Compositor: Fernanda C. Zys
Sozinha, à noite
A chuva está caindo
Eu sei quando não está tudo bem
Eu estou afundando
Os fantasmas do meu passado voltam a assombrar
Eu sinto isso voltando
O ópio preenche minha cabeça novamente
A ira em meu coração anuncia o que está por vir
Você consegue ouvir? Está tocando
O som da tragédia anunciada
Eu fecho meus olhos e tudo que vejo é sangue
Eu fecho meus olhos, tudo está vermelho
Eu me apego à sensação de que
O futuro é dor
Eu fecho meus olhos e começa de novo
Fechei os olhos e as imagens vieram
Espiral de pensamentos perturbadores
Cortes em vão
Eu estou na ponta dos pés
Quase caindo neste abismo de pílulas e dor
Fica mais rápido, eu perdi o controle
Preciso de uma dose para tornar devagar de novo
Eu fecho meus olhos e tudo que vejo é sangue
Eu fecho meus olhos, tudo está vermelho
Eu me apego à sensação de que
O futuro é dor
Eu fecho meus olhos e começa de novo
Fechei os olhos e as imagens vieram
Memórias de tempos remotos estão me deixando louca
Chuva lá fora
Tempestade dentro
Minhas forças drenadas
Com esses comprimidos eu perdi meu cérebro
A dor vem
Com pensamentos sombrios
Tudo gira a minha volta
Eu acho que estou ficando louca
Agora estou deitada no chão
Não tenho forças para me levantar novamente
Todas as minhas forças parecem estar esgotadas
Eu não consigo mais ficar de pé e
O ópio está voando pela minha cabeça mais uma vez
Apenas para matar a dor
Começa de novo
Pensamentos obsessivos invadem minha cabeça novamente
Aí vem o sentimento novamente
Como um trovão ecoando, explode em meu cérebro
Eu preciso do ópio novamente
Não sei como diminuir a velocidade, parece ficar mais rápido
É apenas para matar a dor
Recorrendo a medidas drásticas e dolorosas em vão